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Pista do Aeroporto é liberada após interdição: “tratamento péssimo”, diz passageira

A pista principal de voos no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, foi liberada às 17h desta segunda-feira (11) após ficar interditada por causa de danos causados pela forte chuva que caiu na cidade. Diversos voos foram atrasados ou cancelados.

De acordo com a Infraero, a situação das decolagens está sendo normalizada, e a expectativa é de que todos os voos estejam na sua programação normal até a madrugada da terça-feira (12). O saguão do aeroporto ficou lotado de passageiros à espera de embarque na tarde desta segunda-feira (11).

Houve perda de parte da cobertura asfáltica da pista no domingo (10), relata a Infraero. O problema foi resolvido ainda no domingo (10), suspendendo a operação da pista entre as 13h e as 16h para a realização de reparos. Já no final da manhã desta segunda-feira (11), a pista teve de ser novamente interditada para pintura das faixas de sinalização.

Em contato com o Correio24horas, passageiros reclamaram do tempo de espera pelo voo e da falta de assistência das companhias aéreas, que não forneceram hospedagem nem alimentação, mesmo depois de 14 horas de espera – como é o caso dos passageiros do voo Brasília-Recife com conexão em Salvador.

As maiores filas foram registradas nos guichês de atendimento da Gol e da Tam. A professora Denise Amaral, que tinha se programado para visitar o filho em Salvador no Dia das Mães, acabou tendo de adiar a comemoração para a noite desta segunda-feira (11).

“Foi muita luta para chegar aqui. Estamos desde às 14h de ontem [domingo] no aeroporto do Rio de Janeiro tentando embarcar”, relata a carioca, em entrevista ao Correio24horas. Denise só desembarcou em Salvador por volta das 19h de hoje.

“Chegamos a ficar três horas em pé na fila da Gol esperando explicações. Horas depois, eles nos colocaram em um voo para Às 4h. Só que quando fomos fazer o check-in às 2h, descobrimos que ele tinha sido cancelado. Foi somente nesta hora que eles nos ofereceram acomodação e alimentação”, conta.

Após se acomodar no hotel com a sogra do filho, que também tentava viajar com Denise para a capital baiana, a professora conseguiu lugar em um voo às 9h. O sonhado jantar do Dia das Mães, marcado para ontem, só deve acontecer mesmo nesta segunda.

“Só que como o tempo estava ruim e a pista estava esburacada, o voo arremeteu e seguiu para Maceió. Lá, ninguém da Gol deu uma palavra ou explicação sobre isso. Muita gente eles acabaram mandando de ônibus para Salvador, mas como eu tenho problema de coluna, não tinha condição de enfrentar uma viagem de 10 horas assim. Então nós ficamos no aeroporto insistindo, e finalmente conseguimos embarcar. O tratamento foi péssimo, tanto no Rio quanto em Maceió. A forma como a Gol lidou com a situação foi horrível”, lamenta.

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