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Deputada do PSOL afirma que Paulo Guedes sofre de síndrome de mentira compulsiva

Na última semana, ocorreu uma audiência pública virtual realizada na  Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, para debater acerca da  Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, de autoria do governo de Jair Bolsonaro.

A princípio, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou que essa reforma será “bastante moderada, que não atinge os atuais servidores, transforma o Estado e busca digitalização, eficiência, descentralização dos recursos e meritocracia nas carreiras”. 

 Assim também, Guedes, atacou os servidores públicos e para defender essa reforma administrativa, declarou que esses servidores possuem privilégios e estabilidade. Ele ainda afirmou que existem servidores que possuem  o direito a 20 carros.Ainda em seu discurso, o Ministro, comparou equivocadamente os servidores que ingressam através de concursos públicos a militantes políticos:

“Poderíamos, assim como outros governos, estar abrindo concursos públicos, colocando gente para dentro, para aparelharmos o Estado e termos bastante militantes trabalhando para nós no futuro. Não estamos pensando assim, estamos pensando nas gerações futuras”, disse Guedes.

Entretanto, a  deputada federal, Fernanda Melchionna (PSOL-RS), confrontou o Ministro, segundo ela,  Paulo Guedes sofre de síndrome de mentira compulsiva. A deputada teceu várias críticas ao ministro e ao atual de Jair Bolsonaro. Além disso, a parlamentar relembrou que no início da pandemia, Guedes, afirmou que seria fácil resolver essa questão, bastava a  liberação de  5 bilhões de reais.  Fernanda ainda afirmou que Guedes foi derrotado após a aprovação do auxílio emergencial de R$ 600,00 e R$ 1.200,00.

“Eu desconheço servidor público que tem carreira e possui 20 carros, mas eu conheço  um presidente que come picanha de R$1.799,00 o quilo. Conheço um presidente que tira férias de 2 milhões de reais. Conheço um orçamento que o senhor aprovou de 3 bilhões de reais para comprar parlamentar com trator superfaturado. Conheço infelizmente”, ressaltou. 

É importante destacar que o texto da polêmica reforma administrativa não altera as regras para a classe de servidores públicos que possuem maiores benefícios e salários. Tais como magistrados, parlamentares, militares e membros do Ministério Público. Sendo assim, a deputada refutou os argumentos do ministro:

“Se é para atacar privilégio, vamos começar a cortar salário pela metade de ministros e deputados federais. Eu topo! O seu governo topa?” Concluiu Fernanda. 

Por Ivana Moreira

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